O organismo da mulher deixa de produzir os hormônios femininos estrogênio e progesterona, quando ela pára de menstruar. Esse efeito causa reações no organismo como calores, semi-ressecamento vaginal, enfraquecimento dos ossos, aumento de colesterol no sangue, concentração de gordura abdominal e diversos outros problemas.Para reduzir esses efeitos, há cerca de 20 anos, começaram a ser desenvolvidas diferentes terapias de reposição hormonal, baseadas na prescrição de hormônios sintéticos que substituem a progesterona e o estrogênio.
Segundo os especialistas, a cada ano, aumenta o número de mulheres aptas ao uso dos hormônios, pois os remédios apresentam cada vez menos efeitos colaterais. Mas é preciso fazer exames para saber o tipo de hormônio a ser utilizado e por qual via será melhor administrado: se por via oral, por adesivos grudados na pele ou até por spray nasal.
Embora a reposição hormonal esteja ganhando cada vez mais adeptas, pesquisas alertam para os riscos da terapia. Estudo feito pela Women's Health Iniciative com mais de dezesseis mil mulheres nos Estados Unidos mostrou que uma combinação de remédios muito usada, feita com hormônios femininos retirados da urina de éguas grávidas, aumenta consideravelmente a incidência de derrame (41%), ataques cardíacos (29%) e câncer de mama (26%) nas mulheres que utilizam o tratamento.
Os endocrinologistas alertam sobre os riscos da queda de hormônios. Quando a reposição não é feita, diversos problemas podem ocorrer, como ressecamento vaginal, ondas de calor, pele mais fina, enrugada e com manchas escuras. Com o tempo, a distribuição de gorduras se modifica, com predomínio principalmente na barriga. Ocorre ainda atrofia da uretra, incontinência urinária e infecções urinárias de repetição. A longo prazo aumenta a possibilidade de ter osteoporose, mal de alzheimer e doença cardiovascular, revelam os especialistas.
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